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CONGREGAÇÃO DOS SACERDOTES DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Padre Dehon
 
 

Sociólogo, escritor, advogado e padre Fundador da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Sua vida foi um constante caminhar. Sonhador, lutador, teve decepções, surpresas alegres e tristes. Aprendeu a amar a Igreja. Soube ouvir os gritos numa França cheia de desafios. Fundou jornal, revista, publicou livros, escreveu muito nos Meios de Comunicação Social de então, e deixou-nos por herança : O Sagrado Coração de Jesus.

 

Leão João Dehon nasceu a 14 de março de 1843, em La Capelle, ao norte do Departamento de L’Aisne, França. Seu pai: Julio Alexandre Dehon; sua mãe: Estefânia Adele Vandelet, devota fervorosa do Coração de Jesus. Tinha um irmão mais velho: Henrique.

 

Na noite de Natal de 1856, Leão sentiu forte chamado ao sacerdócio. Conversou como pai a respeito. Recebeu um frio e peremptório "não". Júlio sonhava um futuro brilhante e diferente para o filho. Jamais permitira que ele se tornasse sacerdote. Em agosto de 1859, Leão terminou seus estudos secundários e, a l6 do mesmo mês, passou, com sucesso nos exames de bacharel em letras.

 

A 23 de agosto de 1864, empreendeu uma longa viagem de 10 meses pelo sul da Alemanha, Suíça, Norte da Itália, Grécia, Egito, Palestina (Terra Santa), Ásia Menor, Hungria e Áustria. No fim dessa viagem, Leão parte diretamente para Roma, onde chega a 14 de junho de 1865. Estava firmemente decidido a seguir sua vocação sacerdotal. A viagem à Terra Santa confirmara o chamado do Senhor: "Vem e segue-me! Também te farei pescador de homens!".

 

Em 19 de dezembro de 1868, é ordenado sacerdote, na Basílica de São João de Latrão, na presença de seus pais, que aceitam agora a vocação do filho.

 

Sacerdote, culto, santo e dinâmico, muito conhecido na França, Dehon tinha algo que o inquietava. Não estava satisfeito. Faltava-lhe algo. Não tinha, porém, clareza o que era realmente. Depois de um longo discernimento, feito de oração, de diálogo com sábios sacerdotes e orientadores espirituais, Dehon toma a decisão de fundar a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Data oficial da fundação: 28 de junho de 1878, dia da primeira profissão do fundador

 

Padre Dehon faleceu no dia 12 de agosto de 1925, aos 82 anos de idade. Seus restos mortais repousam na Igreja de São Martinho, em São Quintino, França.

 

"Por Ele vivi, por Ele morro", foram suas últimas palavras.

 

Fonte:  http://www.dehonbrasil.com/padredehon/historia.htm

Sagrado Coração de Jesus

Em nosso linguajar, o coração é o símbolo natural do amor. Não porque este órgão físico produza o amor, mas porque no coração repercute, de modo maravilhoso toda a gama de manifestações afetivas que, em nós, está relacionada com o amor.

 

Lendo os Evangelhos percebemos que, no entender do próprio Jesus, a vida eterna e, por isso mesmo, toda a vida cristã consiste em conhecer o Pai e a Ele (Jesus Cristo). Então vale a pena aprofundar este conhecimento feito de fé e de amor pela pessoa de Jesus (cf. Jo 17,3).  Esta também era a grande prece que Paulo fazia por seus irmãos de Éfeso (Ef 3, 14-19).

 

Com a expressão "Coração de Jesus" entendemos a própria Pessoa de Jesus, o seu aspecto mais nobre, mais atraente para nós: o AMOR, síntese e foco unificador de toda a vida, de toda a obra e de toda a Pessoa de Jesus.

 

O Concílio Vaticano II usa, também, o símbolo do coração ao falar do amor de Cristo: “O Filho do Homem, com sua encarnação, uniu-se a todo homem. Trabalhou com mãos de homem, pensou com inteligência de homem, trabalhou com vontade de homem, AMOU COM CORAÇÃO DE HOMEM” (GS 32).

 

E a melhor forma de sermos devotos do Coração de Jesus no mundo de hoje será levar esta misericórdia do Coração de nosso Deus aos nossos irmãos e irmãs, principalmente aos pobres, oprimidos, esquecidos, marginalizados; é ser misericórdia do Coração de Jesus para todos eles e tentar reconstruir neles o rosto, o projeto de Deus.

P. Francisco Sehnem, scj

 

Fonte: http://www.dehonbrasil.com/scj/reflexoes_04.htm


Congregação
SCJ

O início da Congregação dos Padres do Sagrado do Coração de Jesus (Dehonianos) remonta a 13 de Julho de 1877, quando, no meio de uma intensa vida espiritual o Padre Dehon, com a autorização do seu bispo, inicia o noviciado. Um ano depois, no dia 28 de Junho de 1878, emite os votos religiosos. Nasce assim, à sombra do Colégio S. João, o Instituto dos Oblatos do Coração de Jesus.

O começo foi próspero e cheio de esperanças... Mas um incêndio destrói o Colégio. Ademais, incompreensões e mal-entendidos provocam uma intervenção da Santa Sé, que manda fechar o Instituto recém-fundado.

 

A dura prova encontrou o fundador humilde e disponível e colocou em plena luz o seu profundo espírito de fé e de abandono aos desígnios da Providência. Também graças a essa atitude, o Padre Dehon receberá autorização para reabrir o Instituto, que assim ressuscita sobre bases mais sólidas e evangélicas. A denominação do Instituto muda. A primeira - "Oblatos do Coração de Jesus" - era muito querida ao Padre Dehon, porque exprimia perfeitamente a sua espiritualidade. A partir de 1884, o título oficial torna-se Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus.

 

A intenção inicial e original de Pe. Dehon, ao fundar a Congregação é que ela fosse chamada de “Oblatos do Coração de Jesus” A “oblação” é o cerne da espiritualidade dehoniana e a sua mística. Oblato é aquele que se oferece sem reservas a Deus, buscando Fazer sempre sua vontade. É aquele que abre mão da própria vontade, para fazer a vontade de Deus.

 

O dehoniano deve ser reconhecido por atitudes que nascem de sua união à oblação de Cristo e que marcam todo o seu ser: disponibilidade, amor à Eucaristia, obediência, espírito de comunhão (sint unum), coragem de arriscar a vida pelo evangelho em favor dos irmãos (sacrifício), solidariedade e gratuidade. Enfim, o oblato deve ter um coração grande, capaz de acolher, amar e servir. Assim o dehoniano é chamado a ser e a viver.

 

O significado de nosso carisma se resume em uma frase:

“União à oblação reparadora de Cristo ao Pai em favor da humanidade” (cf Cst 6).

Cruz
Dehoniana

A Cruz Dehoniana expressa a espiritualidade deixada por Pe. Dehon: o amor e a reparação. Esta cruz tem servido de motivo para painéis, capas de revistas, cartazes vocacionais. Tudo isso, porque ela tem um significado muito grande para nós dehonianos.

 

A cruz, por si só, é símbolo da entrega de Cristo por nós. O amor, visivelmente expresso também no símbolo do coração, é a presença viva de Cristo Ressuscitado na Eucaristia, entendida como atitude de proximidade adorável. O Coração de Cristo se dá e se revela plenamente sobre a cruz, entregando-se como oferta vitimal para a libertação e a salvação dos pecadores, uma entrega de amor sem medida, oblativa, oferta da vida para que tivéssemos mais vida. Na cruz, vemos o Coração de Deus, um Deus que ama tanto a humanidade a ponto de dar sua vida. É isso que queremos dizer com a Cruz Dehoniana.

 

Ao dizer "coração' subentendem-se as atitudes interiores imutáveis, que projetam o rosto de Deus no rosto de Cristo, unindo, pelo dom da graça e pelo esforço da imitação, a nossa configuração às atitudes de Cristo. O Coração de Jesus, símbolo profundamente evocativo, leva-nos ao centro de nossa fé: Deus, que é amor. Um amor que se revela e se doa no amor redentor de Cristo, oferecendo e suscitando, em quem acolhe uma vida nova na caridade, uma vida que se torna possível pelo dom do coração novo.

Observe um detalhe: é um coração vazado: não está desenhado sobre a cruz. A cruz aparece como uma forma. É justamente nisso que encontramos um outro grande significado de nossa cruz. Uma vez que ela tem a configuração de uma forma, nada mais simples de entender que cada um deve colocar ali seu coração. É por isso que somos religiosos do Coração de Jesus. Devemos ter um coração igual ao d’Ele. Igual no jeito de tratar as pessoas, no amor pelas coisas do Pai e pelo Reino. E, acima de tudo, igual em Sua doação total, quando se entregou na cruz.

 

Claro que esta cruz não serve somente para nós, é de toda a Igreja e de todos os cristãos. Nós, Dehonianos, nos identificamos nela. Mas você também pode identificar-se e usá-la. Existem muitos jovens, leigos e leigas que a levam em toda parte. Tanto se identificaram como o nosso modo de ser e de viver que se tornaram leigos e leigas dehonianos.

 

Como você vê, entre nós é assim. Trazemos no peito uma cruz em forma de coração. É para nunca esquecer que devemos modelar nosso coração no Coração do Mestre.

 

Fonte: http://www.dehonbrasil.com/dehonianos/cruz_dehoniana.htm

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